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Tipos de Investimentos
Para te ajudar a fazer a escolha mais adequada, a São Bernardo disponibiliza todas as informações necessárias, reforçando nosso compromisso com a transparência. Neste tópico você vai entender quais são os tipos de investimentos que compõe os perfis da São Bernardo e suas respectivas vantagens e desvantagens.
Renda Fixa
As aplicações em renda fixa funcionam como contratos de dívida, nos quais o emissor, isto é, quem toma o dinheiro emprestado - pode ser o Governo, empresas e bancos privados - assume o compromisso de devolver o valor aplicado acrescido de uma rentabilidade cuja forma de cálculo é pré-estabelecida. Na renda fixa temos os Títulos Públicos e os Títulos Privados, que se diferenciam em alguns aspectos.
Títulos Públicos
Os títulos públicos são emitidos pelo Governo e remunerados por uma renda fixa cuja forma de cálculo já é conhecida no momento da aplicação. Por serem garantidos pelo Governo e por não estarem sujeitos a variações no rendimento, são títulos bastante seguros. Contudo, possuem rendimento menor.
Títulos Privados
Os títulos privados são emitidos por bancos ou empresas e são remunerados por uma renda fixa. Apresentam um nível de risco um pouco maior que os títulos públicos pois não possuem a garantia do Governo, mas seu rendimento pode ser melhor que o rendimento dos títulos públicos.
Renda Variável
As aplicações em renda variável significam a aquisição de ações na Bolsa de Valores. O detentor de uma ação se torna um acionista da empresa e o valor do seu investimento depende a cada momento de quanto essa ação está valendo na Bolsa de Valores. Neste caso, a expectativa de lucro a longo prazo é maior que a da renda fixa, mas o risco do investimento também é maior. Vale ressaltar que uma cuidadosa escolha das ações pode reduzir bastante o risco e gerar uma rentabilidade atraente.
Acompanhando, ao longo do tempo, a evolução do valor da ação na Bolsa de Valores e comparando com o seu custo de compra, espera-se observar um ganho. Contudo, em determinados momentos pode-se observar uma perda do valor aplicado, ou seja, as ações compradas podem estar valendo menos do que o preço pago na sua aquisição.
Essa situação é mais comum quando a comparação é feita em curtos períodos de tempo. Na comparação em períodos longos há uma expectativa de que as aplicações em ações apresentem um resultado favorável a seus aplicadores, embora isso ninguém possa garantir.
Para que se tenha uma ideia prática do que vem ocorrendo no mercado, veja na Tabela a seguir o comportamento do IBOVESPA nos últimos 19 anos.
ANO | IBOVESPA | %ANO | %ACUMULADO | COMENTÁRIOS |
---|---|---|---|---|
1994 | 4.353,92 | |||
1995 | 4.299,00 | -1,26% | -1,26% | Crise do México |
1996 | 7.039,94 | 63,76% | 61,69% | |
1997 | 10.196,50 | 44,84% | 134,19% | |
1998 | 6.784,30 | -33,46% | 55,82% | Crise Asiática |
1999 | 17.091,60 | 151,93% | 292,56% | |
2000 | 15.259,20 | -10,72% | 250,47% | Empresas .com |
2001 | 13.577,50 | -11,02% | 211,85% | 11 de setembro |
2002 | 11.268,40 | -17,001% | 158,81% | Crise Argentina |
2003 | 22.236,30 | 97,33% | 410,72% | |
2004 | 26.196,25 | 17,81% | 501,67% | |
2005 | 33.455,94 | 27,71% | 668,41% | |
2006 | 44.473,71 | 32,93% | 921,46% | |
2007 | 63.886,10 | 43,65% | 1.367,32% | |
2008 | 37.550,31 | -41,22% | 762,45% | Recessão Global |
2009 | 68.588,41 | 82,66% | 1.475,33% | |
2010 | 69.304,81 | 1,01% | 1.491,78% | |
2011 | 56.754,08 | -18,11% | 1.203,51% | |
2012 | 60.952,08 | 7,40% | 1.300,00% | |
2013 | 51.507,16 | -15,50% | 1.083,00% | |
2014 | 50.007,41 | - 2,91% | 1.048,56% | |
2015 | 43.349,96 | -13,31% | 895,65% | |
2016 | 60.227,28 | 23,36% | 1.283,29% | |
2017 | 76.402,08 | 26,86% | 1.654,79% |